sexta-feira, 25 de maio de 2018

... Pelo menos me pagam muito bem para isto



Eu vou fazer este curso universitário somente para poder
ganhar muito dinheiro e status em minha carreira !
Mas... você será feliz ?
Não seria melhor analisar um pouco mais sua escolha ?


Escolher uma profissão porque dá status e paga bem pode ser atraente, mas também arriscado. Cada tempo tem uma moda e uma carreira que hoje oferece salários altos não será necessariamente uma boa opção no futuro. Mesmo assim, dinheiro e prestígio social costumam pesar na decisão dos estudantes. “Muitos atores interferem na escolha do adolescente. Mas o prestígio social sem dúvida é o mais importante. O jovem vê as pessoas bem sucedidas e se motiva. Ninguém vai querer trabalhar muito e ganhar pouco”, afirma o psicólogo e conselheiro vocacional Flávio Pereira.

Uma pesquisa com 1.417 alunos da 7ª série do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, feita pela Divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática, mostrou que 27,93% dos estudantes escolhem a profissão em função do salário. Para 31,70%, a decisão é tomada pensando em obter prazer e felicidade e 30,39% escolhem uma carreira em que possam usar habilidades e interesses que possibilitem gostar do trabalho.

“Os adolescentes são extremamente consumistas. É a geração do ter, do prazer imediato. E isso se reflete no momento da escolha. Eles não encaram a escolha profissional como uma missão de vida”, explica a psicóloga Selena Garcia Greca, especialista em orientação profissional e coordenadora da pesquisa.

Ela afirma que quando há paixão pela carreira e comprometimento com o curso as chances de conseguir um bom salário se tornam maiores. “Você não precisa priorizar o bom salário agora, ele pode ser uma consequência. Um aluno que não está motivado não vai desenvolver as competências que o mercado exige”, alerta. Selena lembra ainda que é possível complementar um curso que em tese não ofereça uma boa remuneração com uma outra faculdade, expandindo as possibilidades de atuação profissional. “Os jovens não podem parar de estudar.”


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Fonte : baseado em artigo publicado em www.gazetadopovo.com.br

quarta-feira, 23 de maio de 2018

A Hora Certa do Vestibular











Um entrou para a faculdade de Medicina aos 16 anos. O outro foi conhecer um pouco do mundo lá fora para só depois decidir o próprio futuro. Ambos têm 20 anos, mas enquanto o primeiro já está há 4 anos na universidade, o segundo está há apenas um. Qual das duas experiências é a ideal?

"Dos 16 aos 18 anos, a maioria dos jovens não está preparada para escolher a profissão, principalmente hoje em dia, devido à superproteção dos pais, que não dão oportunidade para os filhos se virarem, escolherem, lutarem para conseguir as coisas", analisa a psicóloga Dulce Helena Penna Soares, coordenadora do LIOP (Laboratório de Informação e Orientação Profissional) da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).

Para ilustrar essa situação, o Universia promoveu um bate-papo entre os dois jovens citados. Assim, você vai ver que ambas as experiências citadas no primeiro parágrafo são riquíssimas ao ler a troca de ideias desses dois personagens da vida real - o estudante de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) Gustavo Piotto, e o estudante de Psicologia da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) Guilherme Destro. Cada um com a sua história de vida, a sua personalidade e o curso que escolheu.

"Eu me senti sem alicerce ao terminar o Ensino Médio. Precisava viajar um pouco para colocar a cabeça no lugar, segui o exemplo do meu pai, que havia feito o mesmo na minha idade", diz Guilherme. "Pois eu me sentiria sem alicerce viajando para um país estranho, sozinho. Não tenho esse espírito aventureiro e minha família não iria apoiar", retruca Gustavo, que já tinha convicção de que queria ser médico desde muito cedo.

Guilherme, antes mesmo de viajar, prestou vestibular para Artes Plásticas na USP e Psicologia, na PUC. Mesmo passando na PUC, nem foi fazer a matrícula. "Eu sabia que a viagem seria útil para mim tanto como pessoa quanto como profissional. Na Psicologia, é essencial você conhecer o ser humano e, conhecê-lo inserido em diferentes culturas é interessantíssimo para um psicólogo", diz ele, que foi morar com um tio em Miami, onde estudou fotografia e trabalhou como pintor de paredes durante cinco meses.

Para Dulce, o interessante da experiência de Guilherme é o amadurecimento que se ganha. "Os jovens da classe média brasileira têm uma visão idealizada do mundo e das profissões. Precisam passar por uma situação na qual se exige responsabilidade para dar mais valor ao dinheiro, às relações, saber dos seus direitos - coisas que o nosso 'jeitinho brasileiro' muitas vezes atrapalha", diz. Segundo ela, é essencial passar por situações em que seja necessário se virar. "Só assim ganhamos autonomia e segurança."

A vantagem de entrar para a faculdade direto depois do Ensino Médio, no entanto, é estar mais preparado em termos intelectuais para prestar vestibular, com o conteúdo fresquinho na cabeça. Além disso, dá mais motivação estar em sintonia com a maioria dos amigos. "Se você passa muito tempo longe do país, ou fazendo outra coisa - trabalhando, por exemplo - pode se sentir muito sozinho ao voltar a estudar, pois os amigos estão em outro momento", pondera Dulce.

Mas ela garante: não é preciso ter pressa para entrar no mercado de trabalho. "Não faz diferença o recém-formado ser 2 ou 3 anos mais velho do que a maioria. Não existe preconceito por parte das empresas. Em muitas profissões, até se valoriza os mais velhos, por serem mais maduros", diz.



segunda-feira, 21 de maio de 2018

A Agonia do Terceiro Ano











Dia de simulado de vestibular. Antes da prova, os alunos andam pelos corredores da escola tensos, tentando lembrar as fórmulas que podem cair na prova. Uns poucos conversam em voz alta sobre a festa que acontecerá no outro dia. Mas nem estes estão calmos.

À medida que se aproxima a hora de enfrentar o teste, o riso vai dando lugar a olhares inquietos. Unhas na boca, braços cruzados na defensiva. Todos sabem que estão lá para ser avaliados. Avaliados e comparados à concorrência, porque não basta se sair bem na prova. É preciso ser melhor que os outros.

E veja que estamos falando apenas de um simulado, que não reprova e nem vale nota. Mas nem isso serve de consolo para os alunos do 3º ano, sempre à beira de um ataque de nervos. Também, de repente eles parecem ter se tornado o centro das atenções do universo.

É como se pais, amigos, namorados e conhecidos esperassem algo deles. E é preciso atender às expectativas de todos. Pior: os estudantes sentem-se obrigados a escolher a carreira que querem seguir pelo resto de suas vidas (pelo menos eles pensam que é assim). Para completar, existe ainda o medo do desemprego, depois do suado diploma.

Tanta pressão é capaz de enlouquecer qualquer pessoa. Até mesmo um adulto com anos de terapia ficaria angustiado diante de tantas decisões importantes. Imagine então um adolescente, que ainda não tem maturidade suficiente para perceber que nada é tão ruim que não possa ser mudado com o tempo. Para eles, esse é o momento do tudo ou nada. Ou vencem ou serão fracassados. Exagero? Talvez. Mas é assim que eles se sentem...

Mesmo os que se dizem tranquilos, como Hernani Fernandes e Ana Carolina Loureiro, na hora da prova ficam estressadíssimos. ‘‘Ainda não me conscientizei de que agora é pra valer’’, entrega Hernani. ‘‘Acho que só vou cair na real semestre que vem.’’

3º ano é uma espécie de fase decisiva na vida dos jovens brasileiros. Por isso, eles se comportam como se o mundo estivesse prestes a desabar sobre suas cabeças. É um tal de chorar pelos cantos, se trancar no quarto, pedir para ser deixado em paz e passar 24 horas por dia respirando vestibular. ‘‘Não tem como pensar em outra coisa’’, diz Natasha Dalcomo, 17 anos, estudante do Sigma e candidata a uma vaga para Medicina. ‘‘Eu vivo nervosa, acho que não vou conseguir passar.’’

Milena (nome fictício) vive situação ainda pior. A menina loura, de olhos claros, perdeu peso, tem olheiras e desenvolveu uma gastrite nervosa em três meses de aula. Olhos arregalados, morde os lábios e estala os dedos compulsivamente. A aparência angustiada se deve à estranha bebida que toma todas as noites. Uma mistura de café com pó de guaraná que a deixa acordada durante a madrugada.

Pais Versus Filhos

Casos como o de Milena são mais comuns do que se pensa. Despreparados para lidar com o estresse, muitos adolescentes ultrapassam os próprios limites. Débora Moraes, coordenadora do ensino médio do Galois, conta que uma das alunas do 3º ano desenvolveu síndrome de pânico e simplesmente não conseguia mais entrar na sala de aula. Solução?

Enviar a garota para um psicólogo e conversar com a família. Isto porque alguns pais são os grandes responsáveis pela tensão dos filhos. Eles cobram boas notas, aprovação imediata e chegam ao extremo de querer ajudar a escolher a carreira dos rebentos. ‘‘Teve pai que já veio nos pedir para convencermos o aluno a seguir certa profissão, um absurdo’’, recorda.

É claro que nem todos os pais são tão diretos. Alguns deles nem abrem a boca para falar sobre vestibular. Em contrapartida, lançam olhares de reprovação e contam (sempre que podem) o quanto o amigo de trabalho está orgulhoso do sobrinho que passou em medicina. ‘‘Esse tipo de pressão é pior que as broncas’’, diz a psicóloga Enid Duarte, que trabalha com prevenção ao estresse. ‘‘Esse tipo de atitude leva os estudantes terem medo de decepcionar os pais.’’

Isabela Boren, 16 anos, convive diariamente com essa situação. Os pais sempre a comparam com o irmão mais velho, que passou no Programa de Avaliação Seriada (PAS) para Desenho Industrial. ‘‘Minha mãe e os professores ficam o tempo todo falando como ele é inteligente. E isso me deixa insegura, porque eu não sei se vou passar de primeira’’, diz a candidata a uma vaga em Medicina.

Também há outro tipo de pai que deixa os vestibulandos angustiados: o extremamente confiante, que não tem dúvidas do potencial dos filhos. Karen Martins, 17 anos, é filha de um deles. ‘‘É claro que ela vai passar’’, diz Eulálio, pai da menina.

‘‘Afinal, ela é estudiosa, responsável e só tira notas boas.’’ Essa atitude, em vez de deixar o adolescente tranqüilo, é capaz de enlouquecê-lo. Karen está apavorada com a possibilidade de não entrar na Engenharia Elétrica. Para ela, isso significaria trair a confiança do pai.

Sofrimento de Mãe

Nem sempre os pais são os vilões da história. A grande maioria estressa os filhos sem querer, por não saber lidar com a situação. A fonoaudióloga Lira Azevedo, por exemplo, nunca sabe o que dizer à filha Débora, de 16 anos. Às vezes, ela acha que a menina estuda demais e pede para ela descansar. Por outro lado, quando a vê sem fazer nada a manda correndo de volta para os livros. ‘‘No fim das contas, a gente também fica estressada porque acaba sofrendo com eles’’, garante.

De fato, a rotina de Débora é de partir o coração de qualquer mãe coruja. A menina vai para a escola de manhã e só sai à noite. Em casa, continua dando uma olhada nos livros. O sábado é reservado para o cursinho preparatório da prova específica de arquitetura. No domingo, sobram duas ou três horas para se divertir. Nessas ‘‘folgas’’, a menina vai direto para Internet. ‘‘E minha mãe ainda reclama porque acha que eu deveria estar estudando mais’’, desabafa. Lira se defende e diz que não cobra por maldade, apenas por insegurança.

A mãe de Natasha, Maria de Fátima Dalcolmo, por sua vez, parece ter encontrado a maneira ideal de lidar com a angústia da filha. A receita é dar muito carinho. Mais nada. ‘‘Eu já passei por um vestibular e sei o quanto é estressante’’, explica. ‘‘Mas também sei que esse nervosismo é bom, pois irá ajudá-la a crescer.’’ O cuidado parece dar resultado. Não que Natasha esteja sofrendo menos, mas pelo menos vê na mãe um porto seguro, que não faz cobranças ou exigências.


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terça-feira, 15 de maio de 2018

... 60% dos Jovens estão Aprendendo Profissões que vão Deixar de Existir












Existem alguns artigos, reportagens e textos que tem falado deste assunto e como tenho sido questionado sobre isto achei importante colocar algo aqui também.

Com relação a opção de carreira ser feita gostaria de deixar registrado a opinião de uma pessoa que admiro muito : Maurício Sampaio (Especialista em Coaching Vocacional do IMS):

"Não importa em qual momento vamos estar nessa vida, em qual indústria vamos estar. O importante é termos bem claro o nosso porquê. Independente da tecnologia ou de qualquer outro movimento mais forte que surgir, você se conhecer, saber das suas forças, das suas capacidades e vontades, com certeza você irá se adaptar mais fácil. Muitas profissões vão deixar de existir sim, mas outras aparecerão. Os Coaches Vocacionais, tem que estar presente para esses movimentos, mas o nosso real papel é fazer com que as escolhas desses jovens sejam baseadas no conhecimento que possuem de si e não somente nas diferentes ondas que estão por vir. Trabalhe fortemente o autoconhecimento!"

Gostaria também de dar uma dica sobre esse assunto :
Podcast do Resumo Cast sobre o livro "A quarta revolução industrial"

... e por falar nisto ... você se conhece realmente para poder optar por uma carreira ?

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sexta-feira, 11 de maio de 2018

... Não quero ninguém interferindo nas minhas decisões. Se eu errar, problema meu !




        Mas... Será que para muitas coisas na vida não vale 

        a pena antes ouvir a opinião e experiência de outras 

        pessoas e buscar mais conhecimento e uma delas 

        não seria justamente com relação ao curso universitário

        mais ideal para você fazer ?



A convivência entre pais e filhos nem sempre é fácil, afinal, gerações diferentes normalmente não enxergam o mundo da mesma forma. Mas os conflitos podem se agravar quando o vestibular bate à porta, acompanhado da pressão pela escolha profissional.

Jean Piaget, um dos maiores pensadores do século 20, explica que a construção da identidade humana e seus valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais. Ele ainda defende que é durante a convivência diária, principalmente com os pais, que construímos nossos valores, princípios e preferências. Assim sendo, a influência dos pais e de todas as pessoas com quem se convive pode determinar as escolhas futuras, mesmo que indiretamente.

O processo de decisão profissional não é exclusivamente do adolescente. Ao contrário, afeta todos ao redor.

Desafia cada membro da família a pensar alternativas, buscar seus próprios sonhos, tentar resgatar aquele desejo de realizar algo que não foi possível até então. Desde o clássico exemplo de pais sedentos por realizar seus anseios através do filho até o envolvimento de avós, tios, irmãos, primos e amigos de convivência próxima à família.

A atuação dos pais como conselheiros neste momento pode ser crucial para a escolha dos filhos. Afinal, os pais conhecem suas competências e facilidades como ninguém. Com isso tudo, podem mostrar a realidade do mercado de trabalho, suas experiências e as vantagens e desvantagens de cada profissão. Podem também proporcionar o contato do jovem com um profissional da área. Essas são apenas algumas das opções que os pais podem encontrar para direcionar melhor a escolha dos filhos.

Claro que não existe uma regra absoluta. Mas os pais precisam participar da escolha dos filhos sem imposições, e permitir que eles se sintam seguros e confortáveis com a profissão que irão seguir. É preciso que o jovem vislumbre seu futuro na profissão. É normal também que a indecisão paire sobre a cabeça dos jovens nesse período. Não sabem aonde ir, como montar um plano de carreira, o que esperar da profissão. Às vezes, querem trocar de curso. Nestes casos, os indecisos podem recorrer a um profissional especialista em orientação ou coaching vocacional.

Todas as informações são preciosas quando, ao invés de conduzir a uma conclusão, acrescentam mais aspectos a serem analisados no amadurecimento da escolha.


Escute o que eles têm a dizer

Se por um lado os pais não têm o direito de escolher pelos filhos, por outro, sua experiência não pode ser ignorada. Por isso, antes de brigar com a sua família, lembre-se daquela música: “você diz que seus pais não lhe entendem, mas você não entende seus pais”. E ouça o que eles têm a dizer. “É importante levar em conta a opinião dos pais. Só que você não deve se sujeitar à vontade deles. Nessa fase você está começando a se soltar e não pode passar o resto da vida fazendo o que eles querem que você faça”, diz Hugo Mendes de Oliveira, 16 anos.


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Fonte : baseado em textos publicados em : www.gazetadopovo.com.br e www.mundovestibular.com.br

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Ajuste o seu Método de Estudo


Não existe uma pessoa mais inteligente do que outras, mas todos nós temos formas diferentes de aprender. E o mais importante é encontrar o seu jeito de aprender. E isso não é tão difícil assim.

É como compreender que tem pessoas que possuem facilidade em estudar pela manhã, outras a tarde e consequentemente umas com mais disposição de estudar a noite.

E quando você descobre qual é seu perfil, também pode colocar em prática o seu método de estudo. Quando não se sabe o perfil, isso acaba sendo uma crítica para as escolas que lecionam o mesmo método para todos os alunos, e por isso muitos não aprendem.

Tente identificar qual o melhor método de estudopara você. Experimente testar cada um até encontrar aquele que você compreende melhor as matérias:

·    Grifar: grifar partes importantes de um texto pode ser bom desde que faça exercícios, do contrário não é tão recomendado segundo os especialistas
· Interrogação elaborativa : este método consiste em criar explicações que justifiquem por que determinados fatos apresentados no texto são verdadeiros. Perguntas como “Por que” são válidas
·    Releitura: A dica é reler imediatamente depois de ler, por diversas vezes;
·     Visualização : A utilização de mapas mentais é bem válida
·   Resumo: Resumos são úteis para provas escritas, mas não para provas objetivas
· Estudo intercalado: A intercalação tem utilidade maior em aprendizados envolvendo movimentos físicos e tarefas cognitivas (como ciências exatas)
·  Teste prático : É considerada uma das melhores maneiras de aprendizagem
·   Prática distribuída : Consiste em distribuir o estudo ao longo do tempo, em vez de concentrar toda a aprendizagem em um bloco só

Método de Estudo das Quatro Etapas

Pensando em fazer algo diferente, um professor criou um método que pode ser usado nas escolas e que desperta o interesse dos alunos.

Segundo Fábio Ribeiro Mendes, formado em Filosofia e Direito, lançou um método que se chama “Método de Estudo das Quatro Etapas”. Quem sabe você professor pode aplicar em sala de aula, ou ainda como estudante!

· Primeira etapa : Leitura panorâmica (rápida e superficial) do material de estudo
·    Segunda etapa : Seleção e marcação dos trechos mais relevantes no texto
·    Terceira etapa : Anotações das informações mais importantes
·  Quarta etapa : Exercícios (formulados pelo professor ou mesmo com base nas dúvidas dos estudantes), que vão testar o conteúdo aprendido e ajudar os estudantes a sanar dúvidas

Conforme já defendeu o professor Fábio em entrevistas publicadas, com este método os alunos conseguem fazer o acompanhamento em etapas de ensino, e assim percebem se estão avançando ou não. O mesmo vale se estão estudando em casa sozinhos. Em entrevista ao site El Pais comentou o seguinte:

“Agora com YouTube, Google, Wikipedia, o aluno tem acesso à informação quando quiser. A diferença é que ele não tem ainda a habilidade de saber qual informação é relevante. É aqui que entra o professor como orientador no percurso de transformar informação em conhecimento.”

Você pode fazer algumas perguntas básicas para descobrir o seu perfil de estudo. Segue algumas (sugestão : escreva num papel para refletir e achar maneiras de encontrar o seu método de estudo):

·       Gosto de estudar por vídeo, escrevendo ou explicando?
·     Prefiro aprender anotando tudo no papel e fazendo exercícios para compreender?
·       Prefiro escutar bem para compreender um assunto?
·    Prefiro escrever ou reescrever tudo num papel para saber o que entendi sobre o assunto?

Agora que você viu que existem diversos perfis de estudo, se identificou com alguns, ou ainda ficou confuso, saiba que existem testes que você pode fazer que poderá descobrir qual é o seu perfil.

Talvez seja interessante procurar ajudar de um profissional para verificar qual é o seu perfil e conseguir até dicas.

Porque inúmeras vezes os estudantes acabam perdendo muito tempo estudando da forma errada. Estudando de uma maneira que sentem dificuldades de compreender o assunto e consequentemente não conseguem a aprovação.

Então quando você descobre exatamente qual é o seu perfil, tem maiores chances de aprender e memorizar, e assim passar na prova do vestibular ou concurso. Essa é uma tática importante e que funciona!

Descubra qual é o seu método de aprendizagem. Talvez isso demore algum tempo, mas não deixe de experimentar as técnicas que mais gostar. É melhor diversas técnicas do que ficar anos no mesmo método e ter a sensação de que não se aprendeu nada.

Além de aprender e conhecer sobre o seu perfil de estudo, tente descobrir qual é o momento do dia que você sente mais disposição e atenção para estudar. Realmente isso faz muita diferença.

Não existe uma pessoa inteligente, o que existe são pessoas que aprenderam uma técnica. E aí, está preparado para saber qual é o seu?




segunda-feira, 7 de maio de 2018

Qual o seu Perfil de Estudo e como Estudar Melhor














Conseguir manter uma rotina de estudo para quem busca aprovação em vestibular ou concurso pode não ser fácil. Constantemente ouvimos que um aluno é mais visual, outro já é mais auditivo. O que isso significa?

Primeiro, é que cada um tem o seu perfil de estudo. Uma rotina de estudo não se aplica a todos. Alguns conseguem estudar vendo muitos vídeos na internet, outros já mentalizam mais as matérias lendo e fazendo exercícios.

O fundamental é conseguir compreender qual o seu perfil de estudo e depois ajustar o método de estudo de acordo com o seu perfil. Somente assim conseguirá ter uma rotina de estudos mais focada e organizada. Conheça a seguir, os tipos de alunos!

Quais os tipos de alunos

Existem tipos de alunos que conseguem estudar de um determinado método. Tente perceber qual é o que você mais se identifica :

·    Alunos visuais: os alunos que se encaixam neste perfil aprendem de forma visual muita rápida. Para estes, ver um slide, gráfico, diagrama, bem como ilustrações e textos ajudam no processo de aprendizado.
Estes materiais são ótimos para serem estudados. Outra dica para alunos que são visuais é realizar resumos gerais, cartazes e fichamentos que facilitam o resgate na memória de assuntos específico.
Importante: os alunos visuais para compreender bem a matéria precisam estudar em lugares tranquilos, sem muito barulho.

·    Alunos auditivos: mesmo sendo um aluno auditivo isso não quer dizer que este grupo aprenda em meio ao barulho. Eles aprendam com boas explicações dos professores, porém precisam de silêncio e concentração para absorver e compreender bem as informações repassadas.
Uma técnica utilizada por esse perfil é ler em voz alta e repetir as informações anotadas durante a aula, ou curso. Pode-se estudar com a ajuda de livros e documentários em áudio.
Os Podcasts sobre o tema discutido em sala de aula também são bem-vindos. Os alunos auditivos gostam de realizar avaliações orais, usando associação de palavras para relembrar um conteúdo.
Se por vezes o silêncio até atrapalha a concentração, os especialistas também indicam os alunos auditivos escutar uma música calma e instrumental baixa. Ela é capaz de ajudar na concentração.

·     Alunos cinestésicos: este grupo é conhecido por ‘colocar a mão na massa’. Dessa forma, eles precisam treinar o que estudaram para então memorizar. Este tipo de aluno não consegue se concentrar apenas sentando numa cadeira para estudar. Neste sentido, eles gostam de livros que trazem orientações de ações/tarefas.
O que lhes agrada é também utilizar diversos usos de modelos, projetos, ou demonstrações, ao invés de algo escrito. Aconselha-se também experimentos de laboratório, e usar técnicas de memorização que envolvam gestos.

Importante reiterar que mesmo que descubra qual é o seu perfil de estudo, você precisa começar a planejar uma rotina de acordo com o seu método. Então organize formas que são mais fáceis de aprender.

Também é possível que alguns se identifiquem com estes três perfis de estudo. Para saber qual será o que melhor se adapta a sua rotina, você pode praticar todas as formas até encontrar qual traz os melhores resultados para você.

Perfil de estudante

Há outro tipo de divisão, semelhante ao anterior que classifica os estudantes. São 4 tipos :

·     Escritores: quem se encaixa neste grupo tem uma facilidade para escrever e domina muito bem os conhecimentos da gramática e interpretação de textos. Para estudar basta fazer anotações, reler essas anotações é uma forma de aprendizagem.

·   Exatos: são estudantes que tem a facilidade com matérias como Matemática ou Física e tem um bom raciocínio lógico. Estudar com gráficos, fazer tabelas são uma de suas atividades preferidas.

·     Visual: eles precisam ver e deixar tudo claro para compreender o que estão usando. Neste caso, indica-se usar canetas coloridas para marcar as informações mais importantes de um assunto.

·   Musical: como o nome já diz, os musicais são adeptos a olhar vídeos e escutar Podcasts sobre o assunto já que é uma boa ferramenta de estudos. Recomenda-se ainda para este grupo escutar música clássica, pois pode facilitar o aprendizado.