sexta-feira, 11 de maio de 2018

... Não quero ninguém interferindo nas minhas decisões. Se eu errar, problema meu !




        Mas... Será que para muitas coisas na vida não vale 

        a pena antes ouvir a opinião e experiência de outras 

        pessoas e buscar mais conhecimento e uma delas 

        não seria justamente com relação ao curso universitário

        mais ideal para você fazer ?



A convivência entre pais e filhos nem sempre é fácil, afinal, gerações diferentes normalmente não enxergam o mundo da mesma forma. Mas os conflitos podem se agravar quando o vestibular bate à porta, acompanhado da pressão pela escolha profissional.

Jean Piaget, um dos maiores pensadores do século 20, explica que a construção da identidade humana e seus valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais. Ele ainda defende que é durante a convivência diária, principalmente com os pais, que construímos nossos valores, princípios e preferências. Assim sendo, a influência dos pais e de todas as pessoas com quem se convive pode determinar as escolhas futuras, mesmo que indiretamente.

O processo de decisão profissional não é exclusivamente do adolescente. Ao contrário, afeta todos ao redor.

Desafia cada membro da família a pensar alternativas, buscar seus próprios sonhos, tentar resgatar aquele desejo de realizar algo que não foi possível até então. Desde o clássico exemplo de pais sedentos por realizar seus anseios através do filho até o envolvimento de avós, tios, irmãos, primos e amigos de convivência próxima à família.

A atuação dos pais como conselheiros neste momento pode ser crucial para a escolha dos filhos. Afinal, os pais conhecem suas competências e facilidades como ninguém. Com isso tudo, podem mostrar a realidade do mercado de trabalho, suas experiências e as vantagens e desvantagens de cada profissão. Podem também proporcionar o contato do jovem com um profissional da área. Essas são apenas algumas das opções que os pais podem encontrar para direcionar melhor a escolha dos filhos.

Claro que não existe uma regra absoluta. Mas os pais precisam participar da escolha dos filhos sem imposições, e permitir que eles se sintam seguros e confortáveis com a profissão que irão seguir. É preciso que o jovem vislumbre seu futuro na profissão. É normal também que a indecisão paire sobre a cabeça dos jovens nesse período. Não sabem aonde ir, como montar um plano de carreira, o que esperar da profissão. Às vezes, querem trocar de curso. Nestes casos, os indecisos podem recorrer a um profissional especialista em orientação ou coaching vocacional.

Todas as informações são preciosas quando, ao invés de conduzir a uma conclusão, acrescentam mais aspectos a serem analisados no amadurecimento da escolha.


Escute o que eles têm a dizer

Se por um lado os pais não têm o direito de escolher pelos filhos, por outro, sua experiência não pode ser ignorada. Por isso, antes de brigar com a sua família, lembre-se daquela música: “você diz que seus pais não lhe entendem, mas você não entende seus pais”. E ouça o que eles têm a dizer. “É importante levar em conta a opinião dos pais. Só que você não deve se sujeitar à vontade deles. Nessa fase você está começando a se soltar e não pode passar o resto da vida fazendo o que eles querem que você faça”, diz Hugo Mendes de Oliveira, 16 anos.


Consulte um Orientador ou Coach Vocacional !




Fonte : baseado em textos publicados em : www.gazetadopovo.com.br e www.mundovestibular.com.br

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