Mas... Será que para muitas coisas na vida não vale
a pena antes ouvir a opinião e experiência de outras
pessoas e buscar mais conhecimento e uma delas
não seria justamente com relação ao curso universitário
mais ideal para você fazer ?
A
convivência entre pais e filhos nem sempre é fácil, afinal, gerações diferentes
normalmente não enxergam o mundo da mesma forma. Mas os conflitos podem se
agravar quando o vestibular bate à porta, acompanhado da pressão pela escolha
profissional.
Jean
Piaget, um dos maiores pensadores do século 20, explica que a construção da
identidade humana e seus valores morais são construídos a partir da interação
do sujeito com os diversos ambientes sociais. Ele ainda defende que é durante a
convivência diária, principalmente com os pais, que construímos nossos valores,
princípios e preferências. Assim sendo, a influência dos pais e de todas as
pessoas com quem se convive pode determinar as escolhas futuras, mesmo que
indiretamente.
O
processo de decisão profissional não é exclusivamente do adolescente. Ao
contrário, afeta todos ao redor.
Desafia
cada membro da família a pensar alternativas, buscar seus próprios sonhos,
tentar resgatar aquele desejo de realizar algo que não foi possível até então.
Desde o clássico exemplo de pais sedentos por realizar seus anseios através do
filho até o envolvimento de avós, tios, irmãos, primos e amigos de convivência
próxima à família.
A
atuação dos pais como conselheiros neste momento pode ser crucial para a
escolha dos filhos. Afinal, os pais conhecem suas competências e facilidades
como ninguém. Com isso tudo, podem mostrar a realidade do mercado de trabalho,
suas experiências e as vantagens e desvantagens de cada profissão. Podem também
proporcionar o contato do jovem com um profissional da área. Essas são apenas
algumas das opções que os pais podem encontrar para direcionar melhor a escolha
dos filhos.
Claro
que não existe uma regra absoluta. Mas os pais precisam participar da escolha
dos filhos sem imposições, e permitir que eles se sintam seguros e confortáveis
com a profissão que irão seguir. É preciso que o jovem vislumbre seu futuro na
profissão. É normal também que a indecisão paire sobre a cabeça dos jovens
nesse período. Não sabem aonde ir, como montar um plano de carreira, o que
esperar da profissão. Às vezes, querem trocar de curso. Nestes casos, os indecisos
podem recorrer a um profissional especialista em orientação ou coaching
vocacional.
Todas as informações são preciosas quando, ao invés de
conduzir a uma conclusão, acrescentam mais aspectos a serem analisados no
amadurecimento da escolha.
Escute o que eles têm a dizer
Se por um lado os pais não têm o
direito de escolher pelos filhos, por outro, sua
experiência não pode ser ignorada. Por isso, antes de brigar com a
sua família, lembre-se daquela música: “você diz que seus pais não lhe
entendem, mas você não entende seus pais”. E ouça o que eles têm a dizer. “É
importante levar em conta a opinião dos pais. Só que você não deve se sujeitar
à vontade deles. Nessa fase você está começando a se soltar e não pode passar o
resto da vida fazendo o que eles querem que você faça”, diz Hugo Mendes de Oliveira, 16 anos.
Consulte
um Orientador ou Coach Vocacional !
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