Pense em um labirinto
com mais de 100 portas. Nenhuma
saída é a errada, só depende
de quem escolhe. No centro coloque um jovem de 17 a 18 anos. Agora ele precisa abrir apenas uma delas. Será a
carreira que ele vai trilhar durante
a vida. É o jogo da
escolha da profissão. Mas não se
trata de brincadeira e, sim, da grande interrogação que atormenta
quase todo adolescente.
Poucas fases da vida são tão difíceis
quanto a adolescência. Mas é justamente nesse período, de muita dúvida e insegurança que
normalmente se faz uma das mais importantes escolhas da vida: a profissão.
Não é incomum, portanto, que muitos não
acertem de primeira. Muitos estudantes
universitários abandonam o curso que escolhem e apenas poucos estudantes
brasileiros que prestam o exame têm certeza sobre o que querem cursar.
A resposta acertada se torna mais difícil quando se sabe que,
infelizmente, o que predomina entre os jovens e adolescentes é a desinformação sobre as verdadeiras
atribuições de cada profissão.
Qualquer momento de decisão gera angústia, pois, a escolha
de um caminho significa o abandono de outros.
Somente características, gostos e
interesses não conseguem definir a escolha profissional. É necessário algo mais amplo, profundo, embora tudo isto possa ajudar no processo. É
necessária uma análise.
Deve-se proporcionar condições para que a própria pessoa possa
escolher pois ela está optando por um projeto de vida, embora seja muito importante salientar que se houver um erro na
escolha não existe algo fatal que ocorre, mas com certeza acarretará em algumas
consequências.
Importante: a escolha
de uma carreira não é caminho sem volta. Ninguém precisa passar a vida fazendo o que não gosta. Mais vale
reiniciar um projeto para ser feliz pelo resto da vida do que continuar fazendo
aquilo que não se gosta
A escolha de uma profissão não envolve
geralmente apenas os jovens e adolescentes. A família também participa deste
processo, de forma mais ou menos direta
É muito importante que os familiares controlem a ansiedade em relação ao futuro dos filhos,
do contrário corre-se o risco de
ser feita uma escolha apressada, precipitada e, o pior, errada, somente para satisfazer o desejo da família.
É importante que pais e filhos revejam sinceramente seus desejos e
criem espaço familiares para a
conversa e reflexão, de forma que o filho possa se sentir amparado e mais
seguro nesta difícil fase da vida
Fonte :
revista
Profissões 2002
revista
Guia de Profissões UNESP 2005
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