segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Como será o mercado de trabalho da próxima década












O crescimento acelerado da tecnologia tem provocado mudanças radicais em fábricas de todo o mundo. Das linhas de montagem saem produtos inovadores e customizados em curtos períodos.

É o avanço da indústria 4.0, em que as atividades recorrentes começam a ser realizadas por máquinas, enquanto aparece a demanda por um novo tipo de profissional.

Um estudo feito pelo SENAI aponta o surgimento de pelo menos 30 novas carreiras – como técnico em impressão de alimentos ou projetista para tecnologias 3D – em um período de cinco a dez anos, em oito áreas diferentes.

Todos esses especialistas deverão ser capazes de ir além e desenvolver habilidades como inovação, empreendedorismo, agilidade na resolução dos problemas e capacidade de tirar proveito da tecnologia.

“A tendência é que as novas ferramentas poupem as pessoas do trabalho com repetição, o que cria oportunidades para interpretação de dados e tomada de decisões mais avançadas a partir de inteligência artificial. Tudo isso vai propiciar novas formas de ocupação”, diz Rafael Lucchesi, diretor-geral do SENAI.

Marcelo Minutti, professor de inovação e futuro dos negócios do IBMEC/DF, explica que as mudanças no mercado de trabalho sempre aconteceram na história, mas a internet deu velocidade às inovações, o que torna carreiras obsoletas com mais rapidez. “O profissional nunca deve parar de estudar”, afirma.

As empresas também devem estar preparadas para receber esses novos especialistas. Por isso, é essencial que os líderes se reciclem e busquem desenvolvimento contínuo. “Pela falta de conhecimento, as tendências assustam à primeira vista. É preciso saber quais tecnologias estão surgindo e qual o impacto delas em cada negócio”, afirma Hugo Kitagawa, diretor industrial da Rhodia, empresa do grupo químico Solvay.





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