sexta-feira, 24 de agosto de 2018

... Eu não tenho certeza se um trator vai me fazer feliz, mas eu vou comprar um e usar durante um ano e aí se não gostar eu o deixo encostado em algum canto...



Você já fez o cálculo de quanto custa um curso 
universitário sem ter a certeza da escolha 
e fazê-lo somente por um ano e desistir ?
Não seria melhor analisar um pouco a mais a escolha antes ?


Muitas vezes é possível tentar várias coisas nessa vida sem grandes impactos financeiros ou mesmo com nenhum como por exemplo um sabor diferente de sorvete, uma roupa em uma loja, um caminho alternativo para casa, um tipo de livro nunca lido antes...

Mas existem outras coisas em que o impacto financeiro é grande e dificulta este tipo de tentativa : a compra de um modelo de carro que não se conhece, uma viagem para um local que não se tem a mínima ideia de como é, o aluguel de um apartamento simplesmente para verificar se realmente ele será uma boa opção de moradia...

Neste grupo de coisas em que o impacto financeiro é grande podemos incluir a escolha de um curso universitário somente para experimentá-lo !

Vamos a valores do custo de uma escolha errada de curso ?
Exemplo básico (os valores podem variar para menos mas também para muito mais !) :
Custo com mensalidade de uma Universidade ou Faculdade Particular e outros gastos relativos : R$ 1.500,00.
Em um ano : R$ 18.000,00 !

Ah ! Mas eu vou fazer uma Universidade Pública...

Em um ano, respectivamente, R$ 13.200,00, R$ 26.400,00 e R$ 52.800,00 !

Você acha justo demandar um gasto neste valor por parte do Governo somente para você fazer uma tentativa ?

E ainda nem mencionei o fator tempo, ou seja, as horas gastas para locomoção, aulas, estudos e trabalhos referentes ao curso feito e depois abandonado ...


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quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Algumas das principais dúvidas que dificultam a decisão














Como faço para me decidir sobre qual faculdade cursar?
Primeiramente não existe uma fórmula mágica, isso é uma questão de autoconhecimento e pesquisa. Você deve pensar que, a princípio, é esta profissão que vai lhe sustentar para o resto da vida (claro que você poderá mudar o rumo de sua vida profissional ao longo do tempo, mas este é o primeiro ponto a ser analisado). É uma espécie de aposta no futuro, onde devem ser pesados seus interesses nesta carreira, se as atividades desta profissão vão lhe dar satisfação e se se enquadram no seu estilo de vida. Por exemplo, não dá para escolher o Direito se você gosta mesmo é de praticar exercícios e esportes radicais... O ideal é se inteirar sobre as diferentes carreiras e o que elas esperam deste profissional.

Será que a carreira que eu escolhi vai me trazer retorno no futuro?
Qual retorno você procura? Financeiro? Reconhecimento? Fama? Profissionais afirmam que a melhor escolha é a escolha que te faz feliz e que na maioria das vezes está associada ao prazer de se fazer o que gosta. Este é o maior incentivo para continuar se aperfeiçoando, se atualizando e estudando. O profissional que tem reconhecimento e retorno financeiro é aquele que consegue enxergar novas oportunidades e se destacar dentre os outros e para isso é preciso ficar atento às chances de estágio e emprego.

Tenho algumas opções de curso em mente. Opto por aquela que me identifico ou por aquela outra que trará maior retorno financeiro?
A resposta da pergunta anterior já pode dar uma norteada nesses pensamentos. Qual o padrão de vida que você deseja levar na sua vida adulta? Simples ou luxuosa? Isso deve ser pesado se o aspecto financeiro é muito importante para você, no entanto, especialistas recomendam que a escolha por um curso não seja feita com base na moda ou no momento atual do mercado de trabalho, pois este está em constante mudança e aquela carreira que você gostava, e que decidiu abandonar, pode ser uma boa opção para daqui 5 ou 10 anos.

Me interesso por diversas áreas do conhecimento. Como me decidir?
Conhecendo o dia a dia do profissional. As atividades que ele exerce em seu cotidiano se encaixam em seu estilo de vida? Isto lhe faria feliz e realizado como profissional? É preciso pesar os prós e os contras. Por exemplo: se você adora ajudar as pessoas, mas tem medo de sangue, Medicina não é o caminho.

Nenhuma área me atrai. Como posso escolher?
Não conseguir identificar o que mais gosta não significa necessariamente não ter interesse por nenhuma área do conhecimento. Por esta razão o trabalho do estudante em se descobrir será maior. Aqueles tradicionais testes psicológicos podem te ajudar a direcionar seus pensamentos.

Como posso ter certeza de que fiz a escolha certa?
Não existe decisão 100% certa, existe decisão acertada para o momento. Isso não quer dizer que a sua escolha deva ser feita como um tiro no escuro. Quanto mais você se conhecer e conhecer a profissão e as atividades que envolvem essa carreira, mais chances você tem de escolher um bom caminho.

E se eu tomar a decisão errada?
Errar é natural e nenhuma escolha é definitiva. Optar por uma profissão agora não significa que ela vá fazer parte da sua realidade para o resto de sua vida. O importante é não pensar que essa vai ser a única e última decisão que você vai tomar. Pessoas mudam de opinião e você também pode entrar nessa estatística. O importante é descobrir por que você acha que não tomou a decisão certa. O curso não é o que você pensava? A universidade não lhe agrada? A saudade da família – que pode estar longe – está pesando muito? Se o problema for mesmo não se identificar com a profissão, o ideal é desistir e tentar encontrar outro curso que te deixe realizado.

Creio que não tenho habilidade para o curso que escolhi. Que devo fazer?
Antes de tudo: você tem certeza do que está dizendo? Habilidades são desenvolvidas ao longo do curso e ao longo da vida. Quer estudar música e não é muito bom com instrumentos ou canto? Quer fazer design, mas não leva jeito para desenhar? Quer ser jornalista e tem dificuldade em escrever? Procure se avaliar para encontrar essas respostas antes de desistir do curso que sempre sonhou em fazer.

E se eu quiser fazer dois cursos ao mesmo tempo? Vale a pena?
Vale a pena se os dois cursos se complementarem, como Administração e Hotelaria ou Jornalismo e Economia, por exemplo. Possuir duas graduações é um diferencial no currículo que pode abrir portas no mercado de trabalho. Ou fechá-las, já que um contratador também pode ver dois cursos muito diferentes como um ponto negativo: isto pode indicar que você tem dificuldade para tomar decisões. É importante lembrar que ao se dedicar a duas faculdades você terá o dobro do trabalho e metade do tempo, o que pode prejudicar o aproveitamento dos cursos. Além disso, se ocupando em período integral você não terá tempo para fazer um estágio, que é bastante valorizado pelo mercado de trabalho. Uma opção é fazer um curso que permita que você se especialize em outra área, como se graduar em História e fazer pós em História da Arte.

Meus pais acreditam que eu deva seguir uma carreira quando na verdade quero outra completamente diferente. O que fazer?
Escute os argumentos de seus pais. Se depois de ouvir tudo o que eles têm para dizer você continuar acreditando que o seu caminho é outro, faça prevalecer a sua vontade. Pode parecer cômodo seguir a tradição da família escolhendo a mesma profissão do pai e trabalhar em seu escritório / consultório, mas se você não for feliz, nada disso terá valor.

O que devo considerar para escolher a universidade onde estudar?
Para começar você deve se certificar de que o curso é autorizado pelo Ministério da Educação. Para isso, consulte o site do MEC. Depois disso é bom conferir a qualidade do ensino desta faculdade, que é aferida pela nota do Enade. Se você optar por uma universidade particular, deve se inteirar sobre o preço das mensalidades e a possibilidade de fazer um financiamento estudantil ou de conseguir uma bolsa de estudos. A localização da instituição também deve ser levada em conta, já que é preciso calcular o tempo que se gastará para chegar e ainda os custos com gasolina e transporte público.

Será que consigo passar no vestibular para o curso que quero?
Nesta fase da vida pode parecer tentador desistir do que é difícil para garantir aquilo que é mais fácil. De que adianta prestar para Biomedicina – porque a concorrência é menor – se o que você quer mesmo é fazer Medicina? Será que você não vai se sentir frustrado daqui alguns anos? Às vezes vale a pena se preparar por mais tempo com a ajuda de um cursinho do que desistir da faculdade antes mesmo de tentar.


Fonte : baseado em artigo publicado em vestibular.brasilescola.uol.com.br/orientacao-vocacional/



segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Não tenho ideia do que fazer na faculdade.











A dúvida sobre o que fazer na faculdade é normal para muitos adolescentes e jovens ao terem que tomar esta decisão. Um dos principais motivos para isso acontecer é a falta de preparo vocacional ao longo do período escolar, que faz com que os estudantes não pensem realmente sobre esse assunto até chegarem ao terceiro ano.

Caso você não tenha ideia do que fazer na faculdade, responda sinceramente a essas perguntas:
- O que você gosta de fazer?
- Quais pontos de estudo despertam seu interesse quando está em sala de aula?
- Que tipo de área profissional você costuma ter afinidade?

O ideal é que você responda a essas perguntas de uma maneira mais ligada ao lado prático e ao que você realmente acha relevante.

Nessa etapa não se prenda a conteúdos de determinada matéria, mas pense no que você admira e se interessa.

Nesse momento de indecisão uma das primeiras coisas que os estudantes fazem é excluir algumas opções de graduação por elas terem ligação com um ou mais assuntos da escola que eles não querem mais estudar.

Apesar de ser muito importante levar em conta os seus gostos pessoais, nesse caso em específico, é melhor não relacionar o curso a alguma das matérias escolares. Em vez disso pense em quais carreiras o curso pode oferecer para você no futuro.

Isso é importante para que você não exclua das suas opções uma graduação cheia de oportunidades profissionais interessantes só por ela ter matemática no primeiro período de faculdade.

Saia do óbvio! Comece a enxergar os cursos de maneira diferente. No olhar comum:
- Arquitetura = Fazer desenhos
- Publicidade = Fazer comercial para TV
- Pedagogia = Ser professor de educação infantil

No entanto, quando nos esforçamos para olhar além e enxergar que existem diferentes oportunidades em cada curso, percebemos que há muito mais:
- Arquitetura = Desenvolver projetos luminotécnicos
- Publicidade = Trabalhar com redes sociais
- Pedagogia = Ser um gestor escolar

Pense também em como você trabalha melhor:
- Sozinho ou em grupo?
- Gosta de ter metas definidas ou prefere flexibilidade?
- Qual a sua maneira de lidar com as pressões?

Você pode até pensar que não trabalha ainda e não tem como saber essas informações, mas use o seu comportamento em trabalhos em grupo e seminários do colégio como exemplo. Tudo isso será crucial para você perceber quais as carreiras que se relacionam melhor no dia a dia de trabalho, com sua forma de agir.

Reflita em tudo isso com calma, verifique diferentes opções dando chance a cursos que você pode ter preconceito logo de cara, porque você pode se surpreender com campos de trabalho bem interessantes.

Depois de selecionar suas principais opções faça uma triagem com os prós e contras de cada curso e pese o que vale mais a pena.


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sexta-feira, 10 de agosto de 2018

... Como sou eu que pago, eu que escolho para você ...


Será que você irá amar menos uma pessoa porque 
ela gostaria de fazer um curso universitário que 
não seja aquele que você queira que ela faça ?

A preparação para o vestibular já gera bastante ansiedade para os estudantes. Consequentemente, essa tensão também atinge os pais, que acompanham de perto toda maratona de estudos e tentam auxiliar os filhos no que podem. No entanto, em alguns casos, essa ajuda acaba deixando o vestibulando ainda mais confuso e preocupado.

Claro que esta situação ocorre em grande parte das vezes de forma não intencional. Mas quando acontece, é devido a uma questão que ainda gera bastante sofrimento ao vestibulando e está relacionada a carreira em que ele deve seguir.

Motivos

Em uma época não tão distante, as profissões eram passadas de geração por geração. Por exemplo, o pai se formava em Direito ou Medicina e, por estas serem profissões de renome, era de bom tom que o filho seguisse os mesmos passos. Além dessa questão cultural, há jovens que optam por seguir a mesma carreira dos pais por se espelhar na trajetória já realizada por eles. Isso se reforça quando a profissão é associada ao sucesso, como a estabilidade financeira e carreira de prestígio social.

Há, ainda, outro fator. Muitos pais por terem a frustração de não ter conseguido fazer determinada graduação na juventude, colocam todas as expectativas nos filhos, para que eles façam o tão sonhado curso, sem levar em conta as suas reais aptidões e preferências.

O outro lado

Com a ascensão de outras profissões, do acesso à informação e a globalização, os jovens passaram a ver com bons olhos seguir outras carreiras que não as tradicionais. No passado, o filho já crescia sabendo que seguiria a profissão do pai, pois foi a única que teve contato. Atualmente, o jovem tem informação sobre diversas carreiras e pode analisar melhor qual combina mais com seu perfil.

O contato com o cotidiano profissional dos pais também pode levar o estudante a não optar pela mesma profissão. Isso acontece quando o trabalho deixa o pai ou a mãe estressado(a) ou não proporciona uma boa renda, por exemplo.

Conflitos

Um item recorrente e muitas vezes apontado como o principal motivo dos desentendimentos familiares na época do vestibular está ligado exatamente a essa discordância de pais e filhos na escolha da carreira e da faculdade.

Por conta de discordarem das opções, eles acabam entrando em conflito, afastando-se um dos outros e perdendo essa relação e vínculo tão importante, principalmente nesta fase, em que é fundamental que a família esteja toda unida. Tudo porquê alguns pais ainda colocam muita expectativa nas escolhas dos filhos. Despreparados neste aspecto, os pais não têm noção do que a dúvida pode gerar na cabecinha desses jovens.

Esses impasses precisam ser resolvidos de maneira harmônica e no diálogo, para que se chegue ou se aproxime de uma decisão em comum, que agrade ambas as partes. Caso a decisão do filho não seja a que realmente os pais desejam, é preciso ser tolerante. Essa discordância nítida de opiniões quanto às escolhas do filho traz uma angústia grande ao estudante que se prepara para as provas, podendo prejudicar seu rendimento.

É muito importante que os pais respeitem as decisões do filho. Só o vestibulando é quem deve decidir o que pretende seguir como carreira. Os pais podem e devem orientá-lo, auxiliá-lo, mas nunca podem passar por cima da vontade do filho. Essa imposição pode prejudicar o estudante por uma vida toda, pois ele não será satisfeito com o que escolheu trilhar profissionalmente e, consequentemente, não será um bom profissional.

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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Devo seguir a profissão dos meus pais ?









Apesar dos diversos motivos existentes para se escolher um curso, a influência dos pais na escolha da profissão ainda é um dos fatores mais presentes na vida dos vestibulandos, seja daqueles que já têm em mente que carreira seguir ou dos que estão indecisos.

Muitos pais desejam que os filhos sigam o exemplo deles, ingressando nos cursos que também fizeram. Tal insistência gera em alguns vestibulandos a dúvida de qual decisão tomar. O estudante que está indeciso se segue ou não a profissão do pai ou da mãe, na verdade, não se conhece direito. As exceções são os casos em que a pressão dos pais é tão forte que o jovem pensa em desistir do seu sonho para agradá-los.

A vontade dos pais está ligada, geralmente, ao fator financeiro e ao mercado de trabalho. Muitos pais possuem clínicas, empresas ou escritórios e querem que os filhos sigam a mesma profissão para trabalharem nos negócios da família. Assim, o filho já termina a faculdade com emprego garantido e uma certa estabilidade financeira.

Outro caso comum é a influência dos pais em profissões diferentes das suas, mas que são consideradas promissoras, como é o caso de Medicina e Engenharia. Na visão dos pais, algumas profissões são mais privilegiadas que outras, pois concedem maior prestígio social e remuneram melhor.

Muitos pais projetam seus sonhos nos filhos. Por exemplo, a mãe que sonhou em ser uma atriz famosa e quer que o filho(a) faça Artes Cênicas, o pai que sonhava em ser jogador de futebol, cardiologista, músico, jornalista, policial, etc. Nesses casos, a questão financeira não é o fator principal e, em muitos casos, os pais nem reconhecem que estão projetando seus sonhos nos filhos.

Autoconhecimento

Se você está em dúvida sobre seguir ou não a carreira de seus pais, saiba que o primeiro passo a ser tomado é conhecer a si mesmo. Saber quais são suas habilidades e sonhos, assim como entender quais as disciplinas mais lhe agradam, são fatores importantes. Além disso, o estudante pode pesquisar sobre as profissões existentes e conhecer os prós e contras de cada uma, a grade curricular dos cursos e perfil exigido do profissional.

Existem também consultorias profissionais que auxiliam o vestibulando nesse momento tão importante de sua vida. Cursos e reuniões, algumas com participação dos pais, podem ajudar o estudante a tomar conhecimento de suas qualidades e habilidades, medos e dúvidas.

Caso o vestibulando chegue a conclusão que não deseja seguir a profissão de seus pais, uma boa saída é procurar a ajuda de um familiar mais aberto ao diálogo, pois essa pessoa pode auxiliar o filho no diálogo e convencimento dos pais.

Se preparar para a conversa é importante. O estudante deve pesquisar sobre o curso que escolheu, buscar dados sobre o mercado de trabalho e traçar planos para sua vida profissional. O objetivo é trazer confiança e tranquilidade para a família.

Os filhos não podem ver pai e mãe como inimigos, pois a escolha de um determinado curso ou carreira por parte da família representa o desejo pela felicidade do filho. A pressão dos pais, na maioria dos casos, é resultado da preocupação com o futuro do filho.

É importante que o vestibulando entenda que entrar em uma profissão exclusivamente pela vontade de outras pessoas, por mais que sejam os próprios pais, pode resultar em frustração e sofrimento. A conversa é sempre o melhor caminho para se chegar a um acordo. O autoconhecimento possibilita ao estudante uma melhor escolha no vestibular.





sexta-feira, 27 de julho de 2018

... Meu avô foi um ótimo construtor de formigueiro... meu pai é um bom construtor de formigueiro... eu vou ser um construtor de formigueiro...



Eu vou fazer este curso universitário porque assim vai ser
mais fácil conquistar o sucesso profissional. Eu tenho apenas
que dar continuidade ao que minha família já faz.

Mas...e a realização ? Será que não conta ?

Não quer pensar um pouco mais sobre isto ?


É comum observarmos que, em determinadas famílias, a preferência por uma profissão parece reinar. Não é à toa. É comum os pais, avós, tios ou irmãos, acabarem influenciando na escolha de carreira dos mais novos membros da família – seja para ter a mesma carreira que eles, ou para estudarem algo que eles mesmos não puderam, fazendo o filho realizar um sonhos dos pais, por exemplo.

Da mesma maneira, é interessante notarmos que algumas famílias possuem “ovelhas negras”, aqueles familiares que optaram por trabalhar em uma área totalmente distinta, quebrando a “tradição” familiar.

Antes de iniciar, justifico que não há certo ou errado nesse jogo de influência que tanto nos interessa. Às vezes queremos influenciar na profissão de outro como gostaríamos que ele torcesse para o mesmo time que o nosso. Mas às vezes, no fim das contas, o que o coração diz mais alto, é o que irá dar a resposta final. Há quem prefira torcer por outro time, como há também quem prefere atuar em outra área.

Para exemplificar este caso, contarei a história de Luísa, a filha de uma profissional que orientei recentemente. A garota, filha de um casal de pediatras, estava em dúvida sobre qual curso escolher para ingressar no ensino superior: engenharia ou medicina. Por mais que os pais insistissem que ela seguisse conceituado e tradicional curso de Medicina, Luísa também era fascinada e aplicada com números, algo essencial aos engenheiros.

Sabendo desta dúvida, Luísa procurou se informar sobre que passos poderia tomar para que a sua escolha fosse mais assertiva e certeira. Sendo assim, procurou primeiramente a orientação vocacional. Após os testes e sessões com orientadoras de carreira, ficou constatado que ela, de fato, possuía vocação para atuar em ambas as áreas – para sua surpresa. Não satisfeita, e ainda em dúvida, foi adiante e conversou com seus pais, pediatras, e seu tio, engenheiro. A estudante anotou, em uma folha de papel, todos os pontos positivos e negativos das carreiras. Em seguida, ela se dispôs a acompanhar por uma semana ambos os trabalhos.

Após a semana no hospital, presente no consultório e comparecendo a emergências, plantões e outros casos não usuais, Luísa percebeu que a Medicina não era para ela. De modo semelhante, acompanhou o complexo trabalho do tio, que em alguns dias estava no escritório e em outros estava em campo ou em clientes.

Por fim, no momento decisivo, inscreveu-se para os dois cursos em vestibulares de instituições públicas distintas. Fora reprovada no de Medicina e aprovada no de Engenharia. Até o momento, estudando muita Física, Cálculo e outras matérias aplicadas, identificou-se muito com o curso e está satisfeita com a escolha e tem excelentes esperanças para o futuro.

Escolhi a história de Luísa por ela ter tido a iniciativa e a vontade própria em buscar o que todo estudante deveria fazer – ao invés de ingressar num curso de olhos fechados, por “falta de opção”, indecisão ou pressão de outras pessoas.

Neste importante momento, o da escolha de carreira, é importante que os mais próximos auxiliem e aconselhem quem está prestes a decidir. Nessa fase, é importante perceber as habilidades e preferências natas dos filhos para, na idade certa, ajuda-los a associar estas qualidades com a profissão mais adequada. Isso significa, no fim das contas, uma possível maior chance de sucesso, aderência à profissão e satisfação e realização pessoal. É importante lembrarmos que cada pessoa carrega vocações, talentos, características comportamentais e “dotes” intelectuais únicos – como a facilidade para números, situações de lógica ou condução de problemas, entre outros.







quarta-feira, 25 de julho de 2018

Como apoiar meu filho na escolha profissional ?













Não faz muito tempo que a escolha profissional de grande parte dos jovens girava em torno de Direito, Medicina, Odontologia e outras profissões de “status”, as quais eram transmitidas de geração em geração.

Com a rápida evolução do mercado de trabalho e o surgimento de novas demandas e funções, os jovens tomaram conhecimento de outras áreas para dar início às suas carreiras. Assim, novos cursos surgiram e os que já existiam foram obrigados a se adaptar às tecnologias e novos métodos de ensino.

É claro que muitos fatores influenciam na escolha de uma profissão, como valores, crenças, religião, predisposições individuais, situação econômica, família, dentre outros. Mas acima de qualquer um deles, a interferência da família e dos pais é o que mais pesa para a maioria dos jovens.

É inegável que um diploma em mãos, segurança financeira e uma família feliz é que todo pai e mãe desejam aos seus amados filhos, concorda? Mas o que muitos pais não entendem é que há um equilíbrio muito importante entre excesso de palpites e a falta de apoio nas decisões de seus filhos.

Você deve estar se perguntando: como chegar neste equilíbrio sem prejudicar a escolha profissional dos meus filhos? Qual postura devo tomar? Como ajudar neste momento tão importante sem pressionar?

Confira abaixo algumas atitudes que poderão te ajudar a refletir sobre o assunto:

1. Tenha em mente que não são os seus sonhos que estão em jogo
Se você tem uma empresa e é bem sucedido(a), não faz sentido algum você impor que seu filho tome conta dos seus negócios no futuro se ele pretende estudar educação física, por exemplo. O mesmo é válido se você sempre sonhou em seguir determinada carreira, não conseguiu e quer que seu filho tente esse mesmo caminho. Esqueça! As frustrações são suas e não devem se passadas pra ele.

2. Diálogo é fundamental
Converse bastante com seu filho sobre as possibilidades que caibam na realidade de vocês. Esteja sempre aberto(a) às novas ideias e incentive-o a pesquisar mais sobre as áreas que ele tenha interesse. Aliás, é importante que você também busque informações para que o diálogo seja mais produtivo.

3. Reflita sobre as atitudes de seus filhos
No dia a dia é importante que você observe as atitudes dos seus filhos e como elas podem influenciar na escolha profissional. Por exemplo, se o seu filho gosta de plantas, animais, se preocupa com meio ambiente e gosta de ler sobre o assunto, talvez algum curso relacionado à biologia, engenharia ambiental ou outros podem ser algumas opções pra ele. Veja bem, isso não é uma regra, mas pode ajudar bastante a tomar uma decisão mais assertiva.

4. Encare sua insatisfação
Se o seu filho está decidido a tomar um rumo que você discorda pelo simples fato de achar que não é a melhor escolha, pesquise sobre a profissão e fundamente seus argumentos. Não pense que “achismos” farão seu filho mudar de ideia. Se ele realmente não concorda com você, encare isso de forma sensata e comece a incentivá-lo em suas decisões.

5. Estimule a realização profissional
É claro que ser bem sucedido financeiramente é importante, mas não é o critério principal para escolher uma carreira. Mostre para o seu filho que a realização profissional e pessoal é o que realmente traz a satisfação que ele precisa para ser uma pessoa feliz.

6. Busque especialistas
Orientações são sempre bem-vindas. Portanto, é interessante que você busque especialistas da área para auxiliar na escolha profissional de seus filhos através de avaliações e testes vocacionais.

E finalmente : o importante é motivar o sonho do seu filho (com os pés sempre no chão) nesta fase tão crucial da vida.